sábado, 28 de fevereiro de 2009

O outro lado?

O futebol não é um mal de amores, para mim,  já aqui o disse e também já disse que o meu clube é o Benfica e que não ia aqui falar de bola, mas por força da "obrigação" fui fazer um trabalho ao Estádio de Alvalade e cá estou eu a falar da bola.
Só tenho a dizer bem.
Do espaço, mas acima de tudo das pessoas que lá conheci, responsáveis dentro da instituição, que depressa ficaram a saber "a minha cor", mas em nada, apesar disso mudaram de atitude em ralação a mim. Claro que também não lhes dei, outras, razões para tal.
E é assim que tem de ser. O fanatismo, seja por que ideal for, só trás revolta, ódio, violência.
E no desporto tudo é que é preciso é que haja respeito uns pelos outros.
Há lugar para todos. Ganhar e perder faz parte do jogo da vida. E isso tem de ser aceite.
Não se pode ganhar a todo o custo. Nem se pode perder injustamente. Utopia? Não creio.
Basta haver respeito e as coisas são o que tiverem de ser. Só isso. 
Assim, aqui fica uma pequena, da minha parte, homenagem a uma instituição que merece todo o respeito. Também a mim, respeitaram.




Aniversário


Concerto no auditório do Estádio de Alvalade, pelo 91º aniversário da fundação da Republica da Estónia.







quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Irreal... eh eh

Alguma vez diria que me via nestas figuras? Não.
Mas agora até acho piada. Gosto de fazer umas figurações.
E de vez em quando, lá calha.


Equador:



Feitiço de Amor:


sábado, 7 de fevereiro de 2009

Verão

A ida hoje à Nauticampo, fez-me lembrar das saudades que tenho do Verão. Não é tanto pelo frio, que até nem me importo, mesmo de mota, mas pela chuva (tanta falta faz, é verdade) que já chateia. O solinho, a POUCA roupa, os corpos húmidos, a caipirinha (sem mota).....
Ainda falta muito???

Porto de (des)abrigo



A crise é tramada. Vejam lá que até já às docas chegou . Não me refiro às docas de Alcântara, que possivelmente também já devem ter visto melhores dias, mas sim às docas dos barquinhos. É que acabei de vir da Nauticampo e aquilo está quase às moscas. Comparado com anos anteriores a diferença é muita. Começa logo no tamanho dos barcos. Os grandes, que regalavam a vista e faziam sonhar, devem ter ido ao fundo. A quantidade também diminuiu, muito. Lembro-me que no ano passado, também lá fui no 1º dia e quase não se podia andar, com tanta gente a estorvar-se. Hoje, tropecei várias vezes, mas foi nos meus pés. Ainda por cima há convites para dar e vender. Já nem de borla.... Começa a ser preocupante, este declínio.


quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Moda?? Modernices??




Ou a constatação de um fenómeno antigo e há muito praticado??

É hoje capa da Revista Sábado um tema ( que me apaixona, vá lá saber-se porquê) que ultimamente tem sido muito badalado, ou em séries de televisão, ou em filmes e claro entre elas próprias, Mulheres. As aventuras sexuais de umas "escapadinhas" entre ELAS. Relações lésbicas que no fim de contas não passam de sexo. Sexo com prazer. E muito.
Esta prática desde sempre foi aceite, ao contrario das relações entre homens.
Há muito, mesmo por cá, que estes comportamentos são normais, havendo muita gente que o faz.
Só que agora já não há o preconceito de se esconder tanto. Já começa a ser normal.
Poderão existir vozes contra, mas muitas mais há a favor. 
Mas há aqui algo mais preocupante que o simples facto delas poderem (e deverem)  divertir-se umas com as outras. 
O facto, que há muito constatei, que uma grande percentagem de homens só tem garganta.
A satisfação só tem um lado. O dele. As preocupações com a companheira, com a namorada, a ESPOSA, resumem-se ao tradicional e para fazer um ou dois filhos.
Não há nem amor, nem SEXO. Puro e duro.
Sim, uma relação de longo prazo também tem que ter sexo. 
O desejo não é só de sentimentos, mas de prazer pelo corpo, do sentir, do cheirar, do saborear.
Este tema dá pano para mangas. Sei bem que conversas tenho tido ao longo destes meus, já, 40 anos. Sei bem o que me custa ouvir dizer que a mulher que está em casa é uma mulher séria, por isso não faz coisas, que as "meninas" fazem quando o desejo aumenta (juro que esta NUNCA consegui entender, entre outras). 
Por isso, cada vez mais as Mulheres se viram umas para as outras, até porque, psicologicamente a traição não é tão martírizante, caso o fizessem com um homem, pelo motivo de ser uma coisa "mais bem aceite" desde sempre.
Basta pensar nisto. Duas amigas dividem um quarto de hotel, para pouparem uns trocos, ninguém as acusa de nada.
Dois amigos que façam o mesmo, já o recepcionista fica a olhar de lado.
Abençoadas Mulheres. Sabem o que querem, sabem o que gostam.